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Experiências com vários tipos de alisantes para o cabelo

Foto tirada em 2010
Hoje vou relatar minhas experiências com vários tipos de relaxamentos e alisantes que eu já usei em meu cabelo e posso afirmar que tenho uma boa lista em relação a produtos para relaxar os fios, por ter o cabelo bastante crespo, eu faço relaxamento desde os 10 anos de idade e hoje eu estou com 32, então imagine o que já passou pelas minhas madeixas.

Obs.: Não sou profissional, por isso os produtos que eu mesmo apliquei posso ter errado a forma correta, então não estou julgando os produtos e sim procedimento que eu usei e resultado que eu consegui alcançar, talvez usando com bons profissionais o resultado final seria outro.

1ª experiência:
Creme alisante com principio ativo tioglicolato de amônia em 1990 a 1992.
Manutenção de 2 em 2 meses. Naquela época esse produto não fazia um grande efeito ao alisar o meu cabelo os fios permaneciam bastante encaracolados, não sentia muita diferença no aspecto dos fios, mas na hora de prendê-los era mais fácil, porém não podia andar com o cabelo solto, pois ficava uma juba, somente quando os enrolava com bobs, mas se tivesse época de chuva era um horror. O cheiro do produto não era muito agradável.

2ª exeperiencia:
Pasta com princípio ativo hidróxido de sódio em 1992.
Uma única vez. Com esse procedimento foi feito em salão de beleza, porém a cabeleireira estava começando e eu fui praticamente uma cobaia. Ela não me perguntou nada se eu usava alguma química em meu cabelo e naquela época jamais imaginei que existiam fórmulas diferentes, para eu tudo era a mesma coisa e que não poderia ser usadas nos fios, por isso não tive uma boa impressão sobre a pasta, meu cabelo que eram encaracolados na altura da marca do sutiã, ficaram ressecados e quebradiços na altura do pescoço, tive que cortá-lo para parar a quebra. Pensei nunca mais usar essa química, mas confesso que foi culpa minha em não ter falado que usava outro tipo de alisante nos fios.

3ª experiência:
Creme alisante com principio ativo tioglicolato de amônia (marca diferente) em 1993 até 1996.
Eu já tinha experimentado e sabia que não foi bom, porém continue a usá-lo por 3 anos, o cabelo permanecia encaracolados, mas facilitava na hora de pentear e amarrá-los impossível usar os cabelos soltos. Por isso só usava amarrados. Quando tinha uma festa legal, enrolava com bobs ou fazia escova, mas se batesse um vento já era o penteado.

4ª experiência:
Creme alisante com principio ativo hidróxido de cálcio ( guanidina) em 1997.
A mesma história com a pasta, não sabia se era compatível com o alisante tioglicolato de amônia mesmo assim usei. Eu mesma que passei conforme manda na descrição, porém depois que lavei e condicionei aquela rotina normal. Quando fui desembaraçar começou a tortura, o cabelo estava muito duro e bem esticado, mas confesso que não foi fácil penteá-lo, na segunda vez que lavei o cabelo foi mais fácil e ficou menos encaracolado, mas com aspecto espigado, não gostei muito do resultado e decide deixá-lo crescer natural, sem passar química. Essa época foi a mais difícil de minha vida, chorava todas as vezes que tinha que desembaraçar os cabelos depois de lavado.

5ª experiência:
Pasta com principio ativo hidróxido de sódio com creme de tratamento em 1998.
Dessa vez conversei com a cabeleireira que por sinal era outra e disse tudo que já tinha passado nos fios e tinha exatamente um ano que não usava mais nada. Essa experiência foi a melhor desde quando comecei a usar produtos de relaxamento, porém ela teve que cortar a parte de química antiga para os fios permanecerem saudáveis. Agora sim podia andar com os cabelos soltos sem problema algum e não ficava um horror como com os outros alisantes, como não tinha condição financeira para ficar retocando a raiz no salão, voltei a usar a química anterior.

6ª experiência:
Creme alisante com tioglicolato de amônia em 1998 a 2005. Manutenção de 20 a 20 dias. (a louca, neh!)
Com o cabelo grande era mais fácil de mantê-los encaracolados, porém usava somente coque, não gostava de sair com o cabelo solto e onde trabalhava exigia cabelo amarrado, e com não tinha tempo de cuidar dos fios já fragilizados pela química os fios começaram a quebrar, tive que cortá-los na altura dos ombros.

7ª experiência:
Progressiva com formol em 2006.
Fiz em um salão com uma cabeleireira super amiga. Tenho que confessar essa foi à época que eu não me preocupava com o cabelo, além de estar liso era fácil de cuidar e desembaraçar, porém a raiz cresceu e eu teria que fazer a manutenção em média de 2 em 2 meses.

8ª experiência:
Pasta com principio ativo hidróxido de sódio 2006 a 2008.
Meu cabelo cresceu muito, estava bonito com balanço, liso, brilhante, sedoso e macio. Tudo que eu mais queria estava acontecendo. Não precisava me preocupar se iria chover, saia com o cabelo solto sem pensar em levar uma piranha para prendê-lo, estava muito feliz e radiante. A melhor época sem dúvida.

9ª experiência:
Progressiva sem formol em 2008.
Nessa segunda vez que usei a progressiva confesso que não gostei do resultado. Como meu cabelo ia sofrendo com o alisamento com a pasta os fios estavam frágeis, pois eu não fazia hidratações, pensava que não era necessário porque os fios estavam bonitos, porém ao fazer a progressiva na parte da frente quebrou um pouco a cabeleireira cortou para disfarçar repicando os fios, sem tirar o comprimento que estavam no meio das costas, nunca tinha chegado a esse tamanho.

10ª experiência 
Pasta com principio ativo hidróxido de sódio 2008 a 2011.
Continue a manutenção de alisar a raiz, mas não estava satisfeita com o resultado final, não sei o que estava acontecendo, tive que começar a hidratar os fios toda a semana, confesso que não tinha costume de fazer, pois os fios estavam se tornando elástico e muito fraco. Talvez o cabelo já estivesse saturado de tantas químicas, fiquei 10 meses sem alisá-lo foi em 2011.

11ª Experiência.
Pasta com princípio ativo hidróxido de sódio em 2012.
Já não estava mais acostumada com os fios encaracolados, então voltei a alisá-lo no começo de 2012 com a raiz gritando de anelada. Talvez por essa razão de ficar tanto tempo sem alisá-lo não gostei do resultado, o cabelo não ficou bem alisado e tinha um aspecto esticado, feio sem balanço, como os fios frágeis não queria passar por progressiva novamente e medo que o cabelo quebrasse e ter que cortá-lo e isso não seria a minha primeira opção. Eu não estava mais satisfeita com meu cabelo. Ele estava com um aspecto feio, então resolvi que não iria mais usar esse produto e precisava encontrar uma forma de alisar a raiz sem precisar de ir no salão, por isso resolvi renovar e experimentar uma coisa que jamais imaginei e que não queimasse o meu couro cabeludo.

Fotos: Tiradas em 1999 - 2012
12ª experiência
Henê final de 2012.
Pensei bastante se eu deveria ou não utilizá-lo. Eu já ouvi dizer coisas boas e ruins. Esse é um produto ou você ama ou você odeia, não sei quem está certo, por isso resolvi testar para saber a verdade sobre o henê, olhando minha experiência essa seria só mais uma, então porque não tentar. Ainda não posso dar a minha opinião definitiva porque comecei a usá-lo tem pouco tempo, mas no final de dezembro poderia voltar aqui e acrescentar a minha opinião sincera do henê.





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